Design Social
- carolina11751
- 27 de fev. de 2019
- 2 min de leitura
“ Devo dizer que quando entrei pela primeira vez no mundo do design sinceramente não tinha uma ideia concreta sobre o que a palavra abrangia. No início eu decidi entrar no “cenário de design” procurando satisfazer as minhas necessidades criativas. Depois, durante meu último ano de faculdade vi-me confusa. Não era possível que o design gráfico fosse apenas sobre imagem corporativa, branding, perfeitamente desenhado para publicidade de revista e Photoshop. Encontrei-me em conversas intermináveis sobre a escolha da tipografia perfeita, criando a marca perfeita e decisiva para o conjunto absolutamente perfeito. Eu estava em crise. Eu sempre tive uma alma idealista e todas aquelas conversas sobre logos começaram a fazer-me mal. Foi neste momento, quando eu descobri o aspecto social do design. O design tem um lado profundo. Existem alguns muitos indivíduos idealistas dotado que tentam melhorar e até mudar o mundo através do design, através da concepção de processos. O nosso mundo chegou a um ponto crucial de mudança. Com todos os problemas que temos tido ultimamente, como a crise económica, as alterações climáticas, desastres ambientais e conflitos políticos, entre outros, é evidente que algo está muito errado com a sociedade que construímos para nós mesmos. Junto com esses problemas, o nosso mundo alcançou também uma nova era de design, criando um papel totalmente novo para os designers, dando-nos infinitas possibilidades para melhorar a nossa sociedade. Agora os designers têm de se preocupar mais com a criação de desenhar processos ao invés de um “produto de design”. Este novo papel não substitui o tradicional, mas sim trabalha lado a lado com ele, criando e abrindo um novo campo de actividades. É-nos dada a oportunidade de criar redes com pessoas individuais, empresas, organizações sem fins lucrativos, instituições locais e globais que, juntos, geram medidas concretas para a sustentabilidade. A ideia de o que é um designer no nosso dia-a-dia tem de mudar. Temos de aprender a ver designers como actores sociais e como planeadores estratégicos que pretendem criar plataformas para as soluções”
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